Lourival é meu jardim. Descobri isso quando me recordei do empenho que minha mãe tinha com suas sementeiras. Todas as sementes eram jogadas num mesmo vão de terra. Algumas floresciam. Outras não.
Ao semeador não cabe perguntas. Semear é seu ofício. A terra resguarda o segredo que ele tanto deseja saber. O jeito é esperar para ver o resultado. O tempo da espera é o tempo da fé. Tempo em que os olhos, de vez em quando, se lançam na direção do silêncio da terra para investigar se há vestígio de broto. (MELO, Pe. Fábio De. Mulheres cheias de graça, 2015, p.161).
quinta-feira, 14 de novembro de 2019