Deus que me perdoe esse pecado, mas sempre apreciei a fúria do compadre Estevão. De vez em quando a comadre Luciola chegava com braços roxos e orelhas marcadas. Eu perguntava o que havia acontecido, e ela sorria. - Foi o Estevão essa noite! - confessava com voz equalizada nos tons da vergonha e da malícia. Eu ficava imaginando o que provocava aqueles vergões roxos. Quem me dera acordar roxa e embriagada de tanto amor pelo meu marido! (MELO, Pe. Fábio De. Mulheres cheias de graça, 2015, p.90).
sábado, 28 de dezembro de 2019